Maldito
queixo que em mim é o desleixo
Da
própria alma
Vem,
sangra este espírito que não se acalma
E
tende infinita piedade dos homens que amei
Pois
somente hoje sei que não fui só eu
Que
chorei;
Desgraçado
é todo aquele
Que
gemeu por este maldito corpo
Derramando
em si o elixir do copo
Chagando
o branco véu da pele
Reflete,
entre cores primárias
As
binárias seqüelas do passado
Assim,
o ar pasmado se cura
Numa
luta tão sem fim
Que
o negro do dia se faz
Rubro
carmim
E
a essência de mim evapora
Breve,
chegará à fatídica hora
De
se consumar a tragédia da vida
Sendo
então viúva, eu
Despirei
de mim mesmo
O
temor das saúvas,
Entre
palmas e luxúrias
Descobrirei
que meu amor
Jamais
foi o forte rio a quebrar o calor
Foi
o simples adeus sozinho
Enquanto
no cio me fazia calabouço
Suavas
em escadas por moças
Lavei
tuas meias, tuas calças,
Tuas
bocas...
Partias
sempre feliz
Então
por que gerar a cicatriz
Da
imortal ferida, negra
Em
tons doloridos
Concisos
em espasmo e labor
Será
que conheces o valor da dor
Fora
dos vórtices de um parto
Onde
se grita entre sangue
No
melado dos mangues?
...Eu,
donzela, faço de mim fera
E
me estupro com a hera
Para
da guerra ser infeliz.
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