Feliz
é o dia em que morremos
Pois
toda a noite é finita
Enquanto
com o rubro tingimos
O
branco da rosa bonita
Nos
tornamos eremitas do mar,
Sangrando
o verso ardente
Do
sopro ruivo do ar,
Período
negro que de repente
Pari
o sofrimento de olvidar
As
mãos trêmulas de adeuses,
Pecado
maior de se lançar.
Então,
só, triste, e morto
Remo
o navio solitário dos deuses
Para
atracar no velho antigo porto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário