Uma
formiguinha atravessa, em diagonal,
A
página ainda em branco do papel
Seu
passo lento, atemporal,
Demonstra
a sua total paciência
Misturando
certo o químico da ciência
À
marcação severa
Da
dramaturgia, num elo cênico,
Esplendido,
A
abelha fabrica o meu.
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