domingo, 24 de agosto de 2014

LABIRINTO E PESSOA

Busquei-me em mim
E não reconheci meu rosto
Narciso fez-se breu
No lodo construiu novo lar
Fez de si desgosto
Esquecendo-se quando partiu...

Ao buscar-se, não se viu
Sentiu dores que seu outro eu
Jamais sentiu...
Enfim, ao transpor o arco –
Cuja flecha indica o fim –
Viu-se perdido
Perdendo-se de mim.


Nenhum comentário:

Postar um comentário