A
brisa que voa é o hálito do dia
Que
confessa na solidão
O
instante de calmaria, e assim
A
taquicardia dos átrios poéticos risos
Converte-se
em esquizofrenia...
Amiga,
eu, que sou sós pudores
Mato-me
de sacrossantos amores
Florindo
lenta, nasce à flor cuja pétala
É
a soma da dor
Por
isso dói-se de amargura a virgem
Que
depois de puta por primeira
Se
menstrua, urra, agrura
Agora
conhecerão dos meus beijos, os pregos
Pois
o que me doía, é hoje o que renego
Afogados
no meu próprio sangue
Rolamos
nus entre cortes no mangue
A
luz quebrou, e os cacos não puderam ser colhidos
De
incolor, tornaram-se coloridos
Coloridos
urros de cores sóbrias
Sob
a sombra do medo, o ébrio
Consumou
seu segredo, agora,
Rolam
os dados, e os fadados
Tem
de morrer
Porque
seu castigo resume-se em ser
A
sobra
Só
você.
Quando
procurares enfim minhas mãos
Podadas
pelo silêncio, te direi não
Prantearas
suas amarguras, as noites escuras
Eu
serei simplesmente eu
Pois
de você, que já nem me lembro,
Morreu
até a lembrança. O que pesa
Hoje
São
os cruéis ponteiros da balança.
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