Me lembro daquela manhã tardia
Quando meus olhos buscavam aos seus
E minha fronte resplandecia
Um permanente eco de um adeus.
Quando seus vinte anos
De junto dos meus doze partia
Eu, criança, sem ver, planos
Tecia. O vento, não se mexia.
Foi quando seu nome soou
Intimamente vago pelo quarto,
Eu pranteei junto aos carvalhos,
Ouvi a porta, por quando fechou,
No meu peito as dores do parto
Em meio ao primeiro cair de orvalhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário