O
leve beijo de um vento frio
Inebria
o corpo doente, triste,
Minhas
lágrimas formam o rio
Da
consciência que já não existe.
Nasce
a ânsia incontida
Por
todo aquele beijo
Ao
qual se proclamou perdida
Auroras
que hoje não vejo.
No
afã de consagrar-se
A
eterna rósea aventura
Criou-se
a lágrima que nasce
No
laço dos meus lábios de ternura.
E
é-se assim, o Lírio belo,
Tesouro
maior deste castelo.
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