Eu
não vi o meu amor...
Ele
preferiu ser sozinho,
Pois
tinha medo da dor
E
se esqueceu do meu carinho.
Está
sem tinta a pintura
Num
tom branco de cal,
Eu
que era cheio de ternura
Sou
hoje essa flor do mal
Cujo
toque de colher sangra
As
chagas cardinais
Em
meio a vozes do mantra
Sinto
espasmos crus e celestiais,
Pois
de minha face seca
Nenhuma
lágrima ver-te mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário